A Boa Safra em visita ao cultivo de tomate do Senhor Luciano, identificou essa situação no tomateiro no período de formação, pesquisamos a respeito e de
acordo com a descrição feita no livro
publicado pela Embrapa: doenças do tomateiro, a doença ocorre com freqüência no
Brasil, associada às altas temperatura e umidade do solo, porém raramente
provocando grandes perdas. O Patógeno ataca as hospedeiras e
produz escleródios, que são estruturas capazes de sobreviver por
muitos anos no solo. Isto dificulta a sucessão de culturas sob pivô central e
sob cobertura de plástico. A doença é muito comum no tomate rasteiro, por causa
da alta umidade no interior do solo. A cobertura do solo com plástico preto “mulching”
também favorece a ocorrência da doença, por manter mais alta a temperatura do
solo.
Sintomas
A doença aparece em pequenas reboleiras ou em plantas isoladas. O
principal sintoma é a murcha da planta, provocada pela destruição do tecido da
base do caule. Na base da planta, a doença evoluí e causa o apodrecimento das
raízes. O ataque à planta jovem pode causar seu tombamento. Em solos muitos
úmidos, e principalmente em tomateiro rasteiro, o micélio branco na base do caule
fica evidente ao se levantar a planta. Os frutos em contato com o solo
apodrecem a um mofo branco, de onde também se formam escleródios redondos de cor creme a marrom-escura, semelhantes a
sementes de mostarda.
Controle
Não plantar em áreas contaminadas,
Evitar plantio em solos muito argilosos, com alta capacidade de retenção de
água,
Planejar o plantio de forma que a frutificação e a colheita não coincidem
com o inicio da chuvas, principalmente no caso do tomate para processamento
industrial.
Vejam em Artigos Técnicos as propriedades e indicações do Tomate!